Cultura de inovação: aprenda a criar os estímulos certos na sua empresa

Cultura de inovação é o novo paradigma das organizações bem sucedidas?

A inovação aberta é a grande ruptura cultural corporativa das últimas décadas. Devido aos métodos para a colaboração desse modelo de gestão, muitas empresas conseguiram deixar o problema da "mentalidade de silo" no passado.

Contudo, o sucesso na inovação depende de alguns fatores. Um deles é saber estruturar uma equipe alinhada e consciente do seu potencial inovador. Outro é estar atento às oportunidades que surgem diariamente.

Neste texto, vamos te contar sobre os diferenciais na hora de criar uma cultura de inovação. Assim, você estará mais preparado e saberá melhor como destacar a sua organização e tecnologia nos programas de inovação aberta.

Venha descobrir!

Entendendo a revolução da inovação aberta

A mentalidade de silo nada mais é do que um grande impeditivo para a comunicação e a cooperação entre empresas. Durante muito tempo ela foi a lógica principal usada na gestão competitiva das grandes corporações.

Porém, com o surgimento do conceito de inovação aberta, introduzido por ??Henry Chesbrough em "Inovação aberta: um novo imperativo para criar e lucrar com tecnologia (2003)", novas estratégias foram sendo criadas.

Empresas do mundo todo passaram a se abrir mais e os programas de inovação surgiram como o caminho mais viável de novas oportunidades e crescimento.

Essa mudança para uma nova competitividade nos negócios foi entendida pelo palestrante, facilitador de redes e consultor estratégico Stefan Lindegaard como uma revolução.

No livro " The Open Innovation Revolution (2010)", o autor observa que o conhecimento intramuros das empresas não só custava mais caro para elas como também era menos eficiente.

Dessa forma, conjugando fornecedores, clientes, universitários e até concorrentes, a inovação aberta se tornou o meio para o desenvolvimento sustentável e a permanência de grandes companhias no mercado.

Lindegaard (2010) também expressou opinião sobre os rumores de que a inovação aberta seria apenas uma moda passageira. Para ele, ao contrário, o modelo está apenas no seu início e se sustenta com base em duas mega tendências principais.

A primeira delas é que "a inovação se tornou uma operação 24 horas, 7 dias por semana", com muitas empresas criando laboratórios de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e inovação fora das suas sedes corporativas.

A segunda estaria ligada ao conhecimento transparente."Ferramentas 2.0 da Web, tais como as wikis, estão sendo adaptados por empresas que também começaram a ver valor profissional em plataformas de redes sociais como o LinkedIn e o Facebook. Encontrar pessoas que tenham o conhecimento que você precisa nunca foi tão fácil, graças a essas tais ferramentas de rede", afirma Stefan Lindegaard (tradução nossa).

Diante disso, há o entendimento de que a inovação aberta vem sendo uma constante quebra de paradigmas na base das organizações.

E, segundo Lindegaard (2010), para estar intimamente conectado com esse novo ambiente inovador é preciso olhar para:

Sendo assim, é razoável pensar que o desenvolvimento de habilidades na inovação é necessário tanto para quem busca implementá-la como modelo de gestão quanto para os solucionadores que irão trazer novas oportunidades de negócio.

Para isso, de forma abrangente, um dos seus principais estímulos na atuação com a inovação aberta é a implementação de uma cultura de inovação.

Dicas para se destacar em programas de inovação aberta:

Crie uma cultura que estimule a inovação!

De acordo com especialistas, há uma diferença significativa entre a implementação de uma cultura de inovação nas grandes e em pequenas empresas.

Nos casos de corporações maiores, quando trabalhados, os processos de inovação seriam realizados sem um começo, meio e fim. Isto é, a inovação é tratada como uma vantagem competitiva a longo prazo.

Já nas pequenas e médias empresas (PMEs), e também startups, a cultura de inovação teria muito a ver com o dono.

Com essa lógica, nas big companies existe uma linha estratégica mais definida, com investimentos em relação a projetos de inovação.

Por outro lado, nas startups e afins haveria a possibilidade da cultura de inovação prosperar mais rápido e fundamentalmente entre todos os colaboradores.

Isso porque o desenvolvimento de uma cultura de inovação está muito ligado com o tratamento e a importância que se dá a ela no cotidiano.

É preciso transbordar a inovação!

E quando falamos em inovação aberta, alguns itens são primordiais para realizar uma incorporação de fato e conseguir se destacar.

Confira 6 formas de começar a implementar uma cultura de inovação!

1. Estimule a coletividade

Um dos princípios da inovação aberta é a coletividade. Sem construir uma cultura que veja os laços de cooperação e colaboração como os mais importantes para o desenvolvimento do trabalho, é mais difícil prosperar no universo da inovação. Uma dica é começar a olhar para processos internos e criar uma rotina com dinâmicas de inovação realizadas em conjunto.

2. Tenha liderança(s) voltadas para a inovação

Ainda que a questão deva estar a cargo de uma coletividade, uma liderança em inovação pode ser primordial. Enquanto uma referência, essa pessoa será responsável por repassar aos colaboradores quais são os princípios e as vantagens da inovação. Ela ainda seria uma buscadora de oportunidades e novos negócios no ecossistema.

3. Saiba escutar

Canais de comunicação são muito importantes dentro de qualquer organização. Na inovação aberta também é fundamental criar ótimos mecanismos de escuta. Basicamente, todas as vozes precisam ser ouvidas. As empresas que mais se destacaram na inovação foram as que construíram um terreno fértil para que as soluções surgissem de qualquer parte.

4. Atualize-se com tendências de mercado e tecnologias

As tecnologias e a transformação digital podem ser grandes aliados na inovação. Esteja atento a softwares de gestão que facilitam a triagem e a seleção tanto de programas quanto de soluções na inovação. Também não perca de vista as principais automatizações e os métodos que podem te ajudar a acelerar processos de inovação.

5. Meça as estratégias de inovação

Traçar objetivos também é importante na inovação. Afinal, na prática, inovar significa alcançar uma meta. Nesse ponto, os resultados da sua organização são a medida para a compreensão de uma estratégia delineada. Sendo assim, esteja sempre atento de qual ponto você está partindo e o que está colaborando, ou impedindo, você de obter aquilo que foi almejado.

6. Não tenha medo do fracasso

De todas as maneiras descritas acima para implementar uma cultura de inovação, esta, talvez, é a que mais necessita que todos os colaboradores estejam envolvidos. Uma equipe com medo de se arriscar dificilmente conseguirá encontrar bons caminhos na inovação. Construa as suas estratégias com tolerância para fracassos.

Sempre lembrando que inovação é diferente de novidade, também é muito indicado estar informado sobre o mundo da inovação.

Leia cases de sucesso, cerque-se de pessoas que querem trazer soluções inovadoras e esteja aberto para ser contrariado.

Nesta trilha #OpenRoad muitos conteúdos estão sendo pensados para facilitar a sua entrada na inovação aberta.

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Maturidade das startups e a relação com os programas de inovação aberta

Maturidade das startups. Você sabe dizer em qual estágio de desenvolvimento a sua organização está? E o da sua solução? Consegue identificar o que isso tem a ver com os programas de inovação aberta?

É muito comum apontar os negócios gigantes do setor. Porém, quando o assunto são as etapas de maturação no ciclo de vida das startups é mais complicado encontrar uma unanimidade. Mais ainda, é saber como proceder em cada fase.

A verdade é que depois do impulso inicial da criação de uma startup muitos empreendedores encontram dificuldades para prosperar. E isso acontece por vários motivos.

No entanto, compreender o estágio pelo qual o negócio está passando pode ser crucial para conseguir realizar a tal curva de crescimento da startup. Inclusive, é preciso ter boas referências sobre o assunto para enfrentar os principais problemas que surgem no meio do caminho.

Neste artigo, vamos te contar mais sobre isso e trazer um modelo intuitivo de distinção das etapas de maturidade das startups.

Você também irá entender como o grau de maturação das organizações interfere nos programas de inovação aberta. Assim, terá acesso a exemplos das combinações mais comuns dos desafios com o estágio da startup que pretende solucioná-los. Venha saber!

Qual é o ciclo de vida das startups?

De forma objetiva, o ciclo de vida de uma startup é o percurso  percorrido por esses negócios da descoberta até a escala. Normalmente, ele concentra estágios em que as organizações começam focadas em compreender se estão oferecendo uma solução para um problema existente no mercado.

Nessa etapa inicial também é comum tentar entender se o que está sendo criado irá despertar algum interesse. A preocupação seguinte busca obter a primeira validação. Assim, é verificado se existe disponibilidade de pagamento pelo que está sendo apresentado.

O estágio depois disso vai atrás de um refinamento e/ou a eficiência do modelo de negócio. Ele também se concentra na aquisição de clientes e em tornar o empreendimento sustentável.

Finalmente, é chegado o momento do impulsionamento e crescimento. Na chamada escala é comum que exista um investimento série A e a conquista de clientes. Os próximos passos, então, seriam a realização das primeiras contratações e a implementação de processos e departamentos.

O que é maturidade das startups?

Visto que o ciclo de vida das startups envolve vários estágios, em suma, a ideia de maturidade das startups é entendida como o processo de desenvolvimento dessas empresas. Isso quer dizer que basicamente o conceito está ligado à estruturação desse tipo de organização.

Mas, é claro que esses quatro estágios não são os únicos possíveis para definir o grau de maturação das startups.

Inclusive, de acordo com autores como *Marmer et al. (2011), há pelo menos mais duas etapas que podemos incluir após o período de escala. São elas, a maximização de lucro, visando o aumento de receita, e a renovação, em busca de desenvolver novas soluções.

Além disso, sabemos que no contexto de extrema incerteza das startups, e da promoção de negócios não-estáticos, muitos riscos e oportunidades surgem em cada fase. Isso contribui para ser complexo determinar quais são e como se dão cada um dos estágios de desenvolvimento desses modelos de empresas.

De todo modo, é quase unânime a afirmação que diz sobre a importância de compreender cada período. Pois, eles representariam a melhor oportunidade para perceber quais são os fatores que impulsionam o sucesso das startups.

Confira uma proposta de organização:

Nesta visão macro, os estágios de desenvolvimento das startups são vistos como parte de um processo que vai da pré-aceleração até a escala.

Detalhamento dos estágios de maturidade das startups:

A etapa de formação tem como principal objetivo o ajuste do problema/solução. Suas fases são a ideação e a concepção.

Na etapa de validação a meta é afinar o produto/mercado durante as fases de comprometimento e validação.

Já com a etapa de crescimento o ideal é conseguir alcançar o modelo de negócios/mercado durante as fases de escala e consolidação.

Veja mais:

Neste detalhamento, fica explícita a ideia de que a maturidade das startups podem ser divididas em três etapas e conter seis fases. Fonte de pesquisa: Fonte: Vinícius Bortolussi Roman (2017) adaptado de Startup Commons, 2016.

Como o estágio de maturidade das startups interfere nos programas de inovação aberta?

Os programas de inovação aberta possuem várias formas de entrada. Eles também apresentam desafios com características muito distintas. Assim, é comum que alguns editais especifiquem qual o grau de maturidade da startup ou da solução que estão procurando.

Diante disso, ao apresentar uma proposta é muito importante identificar por qual momento a sua organização está passando. Além disso, é interessante compreender se a solução, considerando o conhecimento e a tecnologia a serem aplicados, possui o estágio de maturidade exigido pela empresa proponente do desafio.

Caso não seja possível realizar a aplicação em um edital devido a maturidade da startup, o recomendado é buscar entender quais os problemas estão impedindo a sua empresa de se desenvolver.

O "Vale da morte" das startups

Segundo Steve Blank, empreendedor serial e educador referência na compreensão de como as startups são construídas, a maioria dessas organizações acabam na transição do primeiro estágio (busca) para o segundo (construção).

O estudo elaborado pelo Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, em 2015, sobre as "Causas da Mortalidade de Startups Brasileiras", também não é animador. Ele indicou que pelo menos 25% das startups deixam de existir no primeiro ano e 50% delas já estão mortas até o quarto ano de vida.

O chamado "vale da morte das startups" é o período compreendido por quem está no “negativo” até conseguir atingir o ponto de equilíbrio. Créditos: Reprodução / Atlas Invest.

Um ponto interessante levantado por Blank sobre esse assunto é o de que, por mais caótico que seja, o início de busca das startups é cercado de conselhos e recursos.

Já na etapa de construção, em que a implementação da cultura, treinamento, administração de produtos, processos e procedimentos precisam ser realizados, os gestores se veem sozinhos.

Decisões difíceis e mudanças radicais fazem parte da linha de desenvolvimento de uma startup. E um dos pontos mais sensíveis é saber quando se está pronto para sair de um estágio em busca do próximo.

Por esse motivo, Steve Blank indica alguns marcadores para realizar as transições:

 

 

Além disso, Blank dá dicas para atravessar todos esses momentos. Uma delas é a de fazer novos amigos depois da fase de busca. A outra, é a de consumir o maior número de literatura disponível sobre os estágios de maturidade das startups.

5 livros interessantes para compreender os estágios de maturidade das startups e saber como superá-los!

  1. Startup Owner's Manual, de Steve Gary Blank e Bob Dorf.
  2. Business Model Generation, de Alexander Osterwalder e Yves Pigneur.
  3. Crossing the Chasm, de George A. Moore.
  4. The Four Steps to Epiphany, de Steve Gary Blank.
  5. The Hard Thing About Hard Things, de Ben Horowirz.

Exemplos de fit entre os tipos de desafios da inovação aberta e o estágio de maturidade das startups

Para exemplificar algumas combinações ou exigências de estágios de maturidade em programas de inovação aberta, os editais do M-Start, desenvolvido pelo Mining Hub, normalmente optam por empresas que estejam na etapa de validação.

Do mesmo desenvolvedor, o M-Growth prefere que as startups inscritas no programa já estejam passando pela etapa de crescimento (fase de escala). Já os hackathons organizados pela Neo Ventures costumam aceitar startups no estágio de formação (fase de ideação ou anterior).

Ou seja, a maturidade da organização, bem como a de sua solução, pode ser um pré-requisito de participação dos programas de inovação aberta.

A principal vantagem que as empresas mantenedoras buscam com isso é se associar a startups que estejam alinhadas com os diferenciais de solução dos desafios.

Gostou deste conteúdo? Estamos empenhados em oferecer uma jornada de conhecimentos (#OpenRoad) com tudo o que as startups precisam saber para entrar para o ecossistema da inovação.

Por isso, também criamos um grupo no Telegram onde compartilhamos informações, tiramos dúvidas e ainda interagimos em um papo super bacana. Quer fazer parte disso? Entre agora e comece a sua trilha conosco!

FONTES:

*MARMER, M. et al. Startup Genome Report: A new framework for understanding why startups succeed. Berkeley University and Stanford University, Tech. Rep, 2011.

*Vinicius Bortolussi Roman. Estruturação do sistema de desenvolvimento de startups em uma aceleradora por intermédio de gestão de portfólio, 2017.

Principais formas de entrada em programas de inovação aberta

Programas de inovação aberta são a melhor maneira de empresas com necessidade de inovar encontrar soluções para as suas dificuldades com custos operacionais reduzidos.

Startups, micro e pequenas empreendedoras, além de projetos universitários como as empresas juniores, são as participantes que podem trazer esses resultados esperados.

E as vantagens para elas também são muitas. Sobretudo, a oportunidade de criar e validar propostas com financiamento externo. Além disso, a possibilidade de estabelecer conexão com médias e grandes mantenedoras.

Aqui no blog já contamos como funcionam os editais e explicamos que eles são hoje a forma de entrada de maior tendência nos programas. Mas, você sabia que existem outros meios de ingressar na inovação aberta?

Neste artigo, descubra quais são e o que define cada um deles. Também encontre instruções para se inscrever nos editais. Boa leitura!

 

Cinco formas de ingressar em programas de inovação aberta:

 

1. Open Channel

Open channels são canais que permitem agilizar a conexão entre soluções existentes em multimercados com as demandas de empresas mantenedoras.

Eles foram pensados para gerar oportunidades de negócio na inovação aberta de forma perene. Isto é, o que mais os define é que permanecem "abertos" ao longo de todo o ano.

Na prática, startups que não conseguem um fit com desafios em outras entradas encontram no open channel uma oportunidade de deixar sua solução registrada.

A partir daí, as propostas revisadas são, normalmente, apresentadas mensalmente para as mantenedoras em portfólios estruturados.

Uma aproximação acontece quando as soluções mostram aderência com as necessidades das empresas.

A Icon Hub é um exemplo de fomentadora da inovação no mercado da construção civil com entrada por open channel. Outra é a Dealer Hub, com canal aberto para aumentar a competitividade das empresas parceiras da cadeia de distribuição automotiva.

 

Para apresentar uma solução na inovação aberta não é necessário ser do setor da mantenedora. Com o open channel isso não é diferente. Aproveite as chances!

2. Hackathons

Os hackathons são maratonas de desenvolvimento originalmente direcionadas ao mercado da tecnologia. Hoje, os eventos promovidos por empresas ou instituições têm o objetivo de gerar inovações em vários segmentos.

Eles costumam acontecer aos finais de semana com até 72 horas de duração. A programação é repleta de palestras, workshops, mentorias e sorteios. Mas, boa parte do tempo é dedicado à criação de soluções em modelo de competição e com premiações em dinheiro.

Sendo assim, os hackathons são uma excelente oportunidade de apresentar propostas, manter contato com programas de inovação aberta e receber gratificações.

 

A maioria das hackathons são realizadas presencialmente. Depois da pandemia da Covid-19, os eventos passaram a ser realizados também em formato online. Créditos: Reprodução / StartAgro.

3. Editais

Os editais são a forma de entrada nos programas de inovação aberta mais difundida no mercado. Eles contêm pré-requisitos de participação, cronograma de preparação, desafios, critérios de avaliação e mais regulamentações para a aprovação de propostas comerciais.

Por esse motivo, para alcançar os resultados esperados, é necessária a leitura acurada do documento com atenção em pontos específicos. Também é fundamental a aplicação de noções técnicas para destacar as soluções em alguns momentos do edital.

Uma delas é o pitch. Esse modelo de apresentação de negócio é um dos mais importantes para quem busca ter uma proposta aprovada. Isso porque ele reúne as características essenciais que vão fazer uma solução ter alto impacto para os investidores.

Dessa forma, deve conter os passos essenciais de exibição do problema, público-alvo, solução e diferencial. Além disso, aspectos como roteiro, discurso alinhado, oratória e recursos visuais podem ser decisivos.

Saiba o que você vai precisar para se inscrever em um edital.

Como se inscrever nos editais?

  1. Leia o documento atentamente.
  2. Entenda os desafios.
  3. Identifique se possui o conhecimento técnico para resolver o desafio.
  4. Veja quais são as diretrizes do edital, tais como:

5. Envie uma proposta.

4. Challenges

Os challenges são programas de inovação aberta baseados em um desafio. Acontecem sempre que a temática pensada em um edital não comporta um problema específico. Dessa forma, funcionam como propostas de solução para desafios "avulsos".

Como exemplo, o Mining Lab Challenge apresentou em um programa a longo prazo alguns desafios ligados ao core business da Nexa Resources. Ou seja, desde a sua criação e ao longo de sete edições, soluções inovadoras puderam se conectar com iniciativas empreendedoras e receber investimento sem contrapartida societária.

5. Ecossistema da inovação

Uma das formas de entrada em programas de inovação aberta mais vantajosos é justamente estar em contato com o ecossistema da inovação. Isso engloba estar próximo de organizações que promovem o compartilhamento de conhecimento e a promoção de negócios para a comunidade, tal como a Neo Ventures.

Os hubs de inovação também são espaços físicos ou virtuais onde acontecem as principais trocas entre agentes da inovação. Basicamente, a ideia do ecossistema é fortalecer o meio.

Dessa forma, a participação nesses coletivos da inovação são estratégicas para não perder as melhores oportunidades.

Gostou da ideia? Que tal começar fazendo parte de um grupo exclusivo no Telegram para ficar sabendo de lançamento de editais, conceitos da inovação e ainda tirar dúvidas?

Clique aqui e participe! Por lá, te esperamos com conteúdos especiais ajudando a destacar o seu negócio. Também, tem sempre um bom papo e muita interação acontecendo. Aproveite!

Editais de inovação aberta: como funcionam e onde encontrar

Editais de inovação aberta são hoje a forma de ingresso em programas de inovação de maior tendência no mercado empresarial.

Eles foram criados para levar a inovação até as empresas de forma prática e regulamentada. Rapidamente, se tornaram uma das melhores oportunidades para startups, micro e pequenas empreendedoras captarem recursos e realizarem networking.

Mas, ainda que muito bem detalhados, os documentos podem gerar dúvidas na hora de se inscrever. Por isso, preparamos um guia completo para te contar como eles funcionam e ainda dar dicas de como encontrar editais.

Antes, também te explicamos o que são os programas e quais os modelos de inovação existentes. Venha entender!

O que são os programas de inovação?

Os programas de inovação são a aplicação dos projetos de inovação a partir de uma estrutura com objetivos bem delineados e direcionados.

Se fosse um corpo humano sua função seria equivalente a do esqueleto, protegendo atividades vitais, dando suporte e movimentação para as iniciativas inovadoras em progresso.

Trata-se, portanto, de um método com capacidade de transformar o potencial de inovação empresarial em uma operação contínua. Para isso, requer o alinhamento de todos os setores e funcionários e de alguns direcionamentos-chave.

O principal deles é a implementação de uma cultura de inovação. Outros são a conexão com startups, a gestão de metas e a metrificação dos resultados.

Quais são os modelos de inovação?

Para entender um pouco mais o que são os programas é importante saber que existem vários modelos de inovação em uso. Todos buscam vantagens estratégicas e têm objetivos específicos.

  1. Aceleração corporativa — Muito usado por grandes empresas, como a Disney e a Google, é um tipo de inovação aberta que investe em startups ou programas universitários com o objetivo de trazer soluções para problemas internos. Uma forte característica da aceleração corporativa é agir com grande controle sobre os processos realizados. Desse modo, é um modelo que traz muitos benefícios para as empresas investidoras, que ainda podem obter retorno por meio de participação nos lucros, venda de tecnologia, utilização antes do lançamento no mercado e etc.
  2. Aceleração externa — É um modelo em que as empresas investidoras não custeiam o programa de inovação, pois se aproveitam de uma rede de negócios estabelecida e já administrada por outras frentes.
  3. Time de inovação — É bastante utilizado por empresas que se sentem ameaçadas por lançamentos de tecnologias ou produtos constantemente no mercado. Pode contar com a colaboração de especialistas externos e internos. Tem o objetivo de construir um time dedicado a pensar em processos de inovação, oferecendo mais eficiência e facilitando a criação de soluções para produtos e serviços existentes.
  4. Intraempreendedorismo — Voltado para a aceleração interna, é um tipo que ajuda a identificar potenciais de inovação dentro das empresas. Normalmente, tem um custo maior do que os programas de inovação aberta, já que precisa desenvolver todas as ferramentas e processos de inovação por conta própria. Confira um exemplo de aqui!
  5. Posto de inovação (innovation outpost) — Mais difundido na região do Vale do Silício, nos Estados Unidos, são hubs que propõem que a inovação seja realizada de forma colaborativa dentro de um espaço de negócios. É muito agregador para diminuir custos e aumentar as opções de relacionamento dentro do ecossistema da inovação.
  6. Investimento e aquisição — Ideal para negócios tradicionais que buscam investir em startups e pequenas empresas para obter participação minoritária. Nesse modelo, a tendência é a de um relacionamento contínuo entre as partes.

Como funcionam os editais de inovação aberta?

Como visto, há muitos modelos utilizados para inovar. Alguns estão ligados a estratégias de diversificação de ideias, oportunidades de aumento de receita e redução de custos. Outros estão mais focados em gerar produtos e processos competitivos.

Com tanta diversidade na inovação é claro que as formas de ingresso nos programas também variam. Mas, dentre elas, os editais têm se destacado pela capacidade de regulamentar as regras e as condições de participação de forma clara.

Sendo assim, é muito importante conhecer a fundo como esses editais se estruturam. Ainda, o que está em jogo no momento em que se realiza uma inscrição.

Neste ponto, é fundamental lembrar que a inscrição em um edital é uma apresentação de proposta comercial. Desse modo, vários pontos de atenção devem ser compreendidos para conseguir se destacar e ser selecionado.

Qual é a estrutura de um edital em um programa de inovação aberta?

Os editais de inovação aberta são documentos em que estão estruturadas todas as etapas necessárias para entender os problemas das empresas e alcançar os resultados esperados por meio da solução de desafios.

Normalmente eles apresentam partes que 1) definem um meio de divulgação e submissão de propostas; 2) estabelecem critérios para avaliação e seleção dos projetos; 3) informam sobre o período de aprovação e execução das provas de conceito (PoCs) e 4) estabelecem o momento de apresentação dos resultados, chamados de Demoday.

Se você não está familiarizado com o termo, as PoCs (proof of concepts) são o desenho alinhado da solução a ser desenvolvida. Elas devem apresentar criatividade e domínio das tecnologias, sendo interessante passarem por um teste em escala reduzida.

Indo em direção a seção dos desafios nos editais, essa é a parte onde os problemas são minuciosamente detalhados e contam com o auxílio de imagens.

Um dos pontos que aparecem na explicação dos problemas e podem ser decisivos para a escolha da proposta que melhor trará resultados para as mantenedoras são os diferenciais para a solução.

Mais um destaque para você saber nos editais de inovação aberta são os encontros Bootcamps. Eles acontecem antes da seleção das startups e são uma oportunidade de tirar dúvidas e realizar imersão junto com as mantenedoras.

 

As imagens ajudam na visualização dos desafios e podem esclarecer questões relacionadas à logística e complicadores de execução.

Finalmente, há que considerar que um mesmo edital pode oferecer mais de um desafio. Na verdade, é muito comum que eles contenham dezenas deles de uma só vez.

A depender do edital e do programa de inovação a inscrição de uma proposta poderá ser feita apenas para um dos desafios. Em outros casos é permitido que você apresente mais soluções e depois escolha aquele problema que quer resolver.

Checklist do que você deve prestar atenção ao se inscrever em um edital de inovação aberta:

Dicas para encontrar editais de inovação aberta

De forma geral, estar em contato com o ecossistema da inovação é a melhor forma para encontrar editais e apresentar propostas de solução de desafios. Contudo, é possível dizer que em alguns pontos de contato eles são mais divulgados.

Portanto, esteja atento e participe de:

Grupo do Telegram: para ficar informado sobre novos editais e receber conteúdos relacionados.

Powerhouse de inovação: para saber das parcerias com hubs de inovação e aprender com quem faz parte do ecossistema.

Redes sociais: para acompanhar as campanhas de editais em andamento e ter contato com possíveis parceiros.

Newsletter: para receber um boletim periódico com propostas de inovação além de conteúdos semanais sobre os mercados de forma otimizada.

A Neo Ventures está empenhada em colocar startups e outras iniciativas relacionadas a caminho das melhores oportunidades na inovação.

Por isso, criamos a #OpenRoad, uma trilha do conhecimento com tudo o que você precisa saber para fazer parte da comunidade da inovação. Acompanhe e compartilhe com quem quiser!