Quais são os tipos de inovação aberta?

Toda empresa precisa inovar para sobreviver no mercado. Porém, poucas sabem como aplicar na prática um processo de inovação que gere resultados, sem grandes investimentos.

É nesse contexto que entra a Inovação Aberta. Ela é uma das melhores formas de você inovar os processos da sua empresa ou até mesmo criar um novo modelo de negócio. Tudo isso a partir da conexão com parceiros externos, sem depender apenas da sua equipe interna.

Para entender melhor o conceito, diferente da inovação aberta, às empresas de inovação fechada, são as que inovam usando apenas recursos internos. Nelas, as ideias são avaliadas e apenas as melhores e mais promissoras são selecionadas para seu desenvolvimento e comercialização.

Logo, as ideias, invenções, investigações e desenvolvimentos necessários para colocar um produto no mercado são gerados única e exclusivamente com esforços internos.

Ao aplicar o sistema de inovação aberta, a empresa pode usar recursos externos como tecnologia e parcerias com startups e universidades e, ao mesmo tempo, disponibilizar suas próprias criações para outras organizações.

Ao mesmo tempo, as inovações geradas dentro da empresa podem ser vendidas como tecnologia e/ou propriedade industrial, uma vez que elas não são aplicáveis somente em seu modelo de negócios — ou porque a empresa não tem capacidade ou experiência para desenvolver a invenção.

Tipos de inovação aberta

Colocar a inovação aberta em prática não é algo impossível e que exige muito trabalho. Existem várias formas e todos podem implementar nos seus negócios para desfrutar dos seus benefícios.

1. Inovação Incremental: Conexão com Startups

Conectar-se com startups é uma das melhores formas de gerar inovação aberta. Isso pode ser muito eficaz para permitir a inovação incremental. Ou seja, melhorar processos e produtos do seu negócio.

O primeiro passo é você levantar internamente quais são os problemas, necessidades e dores da sua empresa. Para isso, você pode coletar opiniões tanto da sua equipe estratégica quanto operacional.

Existem duas opções para você abrir as portas da sua empresa para as startups: A sua empresa pode criar um programa para que startups se inscrevam e trabalhem juntas em uma solução. Ou, você pode contratar ativamente uma startup para resolver seu problema.

2. Crowdsourcing

O crowdsourcing é a prática humana de envolver um grupo de pessoas com recursos, conhecimentos e experiências diversas em prol de um objetivo comum. Podemos dizer que é como montar um time para um projeto, mas os membros dessa equipe não são necessariamente da sua empresa.

Aqui podemos ter uma pessoa da empresa, outra de uma universidade, outra de um órgão público, profissionais de organizações complementares e até clientes. A ideia é criar o “dream team” para desenvolver aquela ideia.

3. Cocriação

A cocriação é uma estratégia em que você traz pessoas de fora para dentro da sua empresa com o objetivo de estimular a inovação. A principal diferença em relação ao crowdsourcing é que aqui o protagonista continua sendo a empresa, enquanto no crowdsourcing a equipe é mais variada e todos são “donos” do projeto.

4. Inovação Disruptiva: Spin-Off do Negócio

Essa estratégia consiste em romper com um padrão e criar uma forma totalmente nova de fazer algo. Isso pode ser muito vantajoso se aplicado a uma spin-off.

A spin-off permite que você atenda novos nichos de mercado e públicos, sem comprometer a sua renda já consolidada. Para investir nisso, é importante escolher um modelo de negócio digital e escalável, como uma startup ou marketplace.

5. Incorporando a Inovação: Joint Venture ou Aquisição de Startups

Outro tipo de inovação aberta é incorporar a inovação. Por exemplo, você pode comprar uma startup do seu nicho de mercado. Dessa maneira, ela fará parte dos seus produtos e soluções e poderá agregar receita ao seu negócio.
Além disso, é possível criar uma Joint Venture. Isto é, unir-se a outra empresa já existe, a fim de criar um novo negócio ou produto.

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