Você pode ainda não ter reparado, mas a inovação é tão importante na vida do ser-humano que ela é pauta da própria história da humanidade. Foi assim com a escrita, com a roda, com iluminação elétrica, com a internet, enfim, as invenções atuam como degraus na escada da evolução do homem.
Com a revolução tecnológica, as inovações se multiplicaram e avançam para todos os setores da sociedade. No mercado é possível ver uma série de produtos digitais que estão acelerando a forma como se faz negócios. São softwares que usam inteligência artificial, GPSs, internet das coisas e uma série de outras inovações com o propósito de ajudar empresas a vender mais.
A primeira parada é na pré-história. É nesse período que uma das maiores invenções da humanidade foi criada. Trata-se da roda. Esse objeto simples é tão importante em nossa história que desde 7.500 anos atrás, até hoje, é amplamente usado na sociedade. São diversas as utilidades da roda. A mais usada, no entanto, é para facilitar a locomoção. De uma forma ou de outra, praticamente todos os meios de transportes utilizam algum sistema que contenha a roda. Uma inovação que permanece útil por milênios.
Se avançarmos um pouco mais no tempo, temos a criação da escrita. Mas, antes de falarmos especificamente dessa invenção, vamos entender um pouco como era a sociedade daquela época.
O homem naquele tempo tinha a característica de ser nômade e, aos poucos, com o surgimento da agricultura e pecuária, ele começou a ter residência fixa. Foram formadas as primeiras cidades no Crescente Fértil, uma região do Oriente Médio conhecida por abrigar as maiores civilizações da Idade Antiga.
A criação de gado era comum nessa época. Para fazer o registro de quantas cabeças de boi um fazendeiro tinha, foi preciso começar a fazer os primeiros traços da escrita. Depois, com o comércio de gado entre as pessoas, foi necessário padronizar esses traços e daí para que um primeiro alfabeto fosse criado não foi nada difícil. Tratou-se de uma evolução.
Os primeiros alfabetos foram criados na Mesopotâmia, região onde hoje se situa o Iraque, pelos Sumérios. Outros tipos de escrita foram criados no Crescente Fértil, como a cuneiforme dos Fenícios, que deu origem ao alfabeto grego e latino e, também, os famosos hieróglifos egípcios.
Todo o conhecimento da antiguidade que fora sufocado pelo obscurantismo medieval voltava com força. As mais tradicionais Universidades da Europa começaram a surgir. Novos produtos que vinham do oriente, direto para as cortes europeias, marcaram a retomada do comércio. E com as atividades mercantis a navegação tinha um papel preponderante.
Era preciso encontrar novas rotas comerciais e, para isso, era necessário navegar por águas ainda não desbravadas. Isto só foi possível graças a uma inovação oriental, a bússola. Com ela, os navegadores conseguiram atravessar oceanos e encontrar terras onde jamais imaginaram haver. As bússolas foram usadas durante anos até grande parte do século XX, depois sua necessidade foi diminuindo após a invenção do GPS.
Antes da invenção do relógio, o tempo era medido com base no posicionamento do Sol e em alguns objetos, como a ampulheta, por exemplo. Há uma pequena controvérsia sobre quem inventou o relógio. Alguns afirmam terem sidos os orientais, já outros consideram o Papa Silvestre II o pai dessa inovação.
Para observar o espaço fora da Terra, Galileu Galilei inventou o telescópio. Com ele, o cientista fez inúmeras descobertas que redefiniram o modo como se pensava que nosso planeta estava inserido no espaço. Hoje, temos inúmeros telescópios, sendo que alguns, como o Hubble, estão fora da Terra, registrando o universo com suas poderosas lentes.
Já que estamos na Era Moderna, vamos falar de uma inovação que foi um dos ápices da tecnologia em seu tempo, a imprensa. Antes dela ser inventada, os livros tinham que ser duplicados manualmente, através dos copistas. Se houvesse algum tipo de desastre ou tragédia causada por uma guerra, por exemplo, corria-se o risco de perder para sempre todo o conteúdo de uma obra.
Assim, na metade do século XV, Gutemberg inventou a tecnologia capaz de reproduzir obras. Com ela, surgiram os primeiros panfletos informativos que, depois, vieram a evoluir para jornais, revistas e todo o sistema de comunicação presente no mundo contemporâneo.
Já falamos da roda, dos sistemas de esgotos, da escrita, do telescópio, da imprensa… Seríamos capazes de estender este artigo até cansarmos de falar em invenções. Mas que tal se retratarmos agora as inovações que estão acontecendo hoje.
O mundo no século XXI passa por uma verdadeira revolução. Estamos na sociedade 4.0. Passamos pelo que alguns especiali
stas chamam de “transformação digital”. O homem nos principais centros urbanos tem nos smartphones uma verdadeira extensão de suas casas ou locais de trabalho. E falando em trabalho, as atividades laborais deixaram de ser feitas dentro de um espaço físico, como uma fábrica ou escritório e passaram para locais virtuais. É possível trabalhar, hoje, de um banco, em uma praça, ou em um Café, ou no Hotel, enfim, não há mais limites físicos para o trabalho.
Tudo isso só foi possível graças a invenção da
internet. Com ela, novas e novas inovações estão surgindo a cada dia.
Antes dessa solução, as empresas em geral não conseguiam abordar a inovação de maneira sistemática, como parte de suas operações. A inovação era vista como resultado de um “golpe de sorte”, da criatividade de um gestor ou funcionário. Com o Neo Ventures, a inovação passa a ser vista como resultado de esforços direcionados, com processos bem estruturados para fomentar o intraempreendedorismo e a inovação aberta.