Transformação Digital: 4 áreas estratégicas para investir em sua PME

A tecnologia avança cada dia mais rápido, e nós, como pessoas, buscamos estar sempre atentos às mudanças, não é mesmo?

Com as empresas não pode ser diferente. A transformação digital se tornou um ponto importante para a sobrevivência e o sucesso de negócios de todos os tamanhos, inclusive para pequenos e médios negócios (PMEs).

Adotar ferramentas digitais no seu negócio traz inúmeros benefícios, desde a mudança de mentalidade da equipe, que sempre opta por soluções que melhorem as atividades desempenhadas, até o aperfeiçoamento do relacionamento com seus clientes. 

Pensando nisso, listamos alguns benefícios em implementar a transformação digital no seu negócio.

 1 - Maior Eficiência e Produtividade:

2 - Redução de Custos e Aumento da Lucratividade:

3 - Melhoria na Experiência do Cliente:

4 - Aumento da Competitividade:

 

Adotar a transformação digital é uma decisão estratégica que pode impulsionar o crescimento, a lucratividade e a competitividade de pequenos e médios negócios, garantindo seu sucesso no mercado físico e digital.

Na Neo Ventures, desenvolvemos diferentes projetos que fomentam a transformação digital de negócios de diversos segmentos e portes, como, por exemplo, o Inova Amazônia uma iniciativa voltada para a região amazônica como todo e o Inova Tech projeto da prefeitura de Nova Lima com realização Neo Ventures. Além destas existem inúmeras outras formas que podemos impulsionar a transformação digital do seu negócio.

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O futuro portuário mais próspero e sustentável: navegando nas águas da inovação

O maior porto da América Latina, o Porto de Santos, movimenta mais de 100 milhões de toneladas de carga por ano e da mesma forma encontra um cenário desafiador. A crescente demanda por eficiência, segurança e sustentabilidade exige soluções inovadoras que ultrapassam as fronteiras tradicionais. 

Além dele, todas as demais 235 instalações portuárias em território nacional anseiam e necessitam de se adequarem cada vez mais às exigências sustentáveis e mercadológicas. 

É neste contexto que a inovação aberta surge como um farol, orientando os portos em direção a um futuro promissor.

O fomento da inovação nos portos brasileiros é fundamental para o desenvolvimento de novas soluções, impulsionamento de resultados e criação de novas oportunidades de mercado. Confira algumas formas de inovação que já foram adotadas por algumas instalações portuárias, e seus possíveis impactos:  

Otimização da Cadeia Logística:

A inovação aberta impulsiona a digitalização e automatização de processos, reduzindo gargalos e otimizando o fluxo de cargas. Através de soluções como inteligência artificial, blockchain e IoT, os portos podem alcançar novos patamares de eficiência operacional.

Exemplo: Implementação de um sistema inteligente de gestão de tráfego para otimizar o fluxo de caminhões no porto, reduzindo congestionamentos e tempo de espera.

Segurança Reimaginada:

A segurança é um pilar fundamental para o setor portuário. E a inovação aberta permite a implementação de tecnologias de ponta para monitoramento de infraestrutura, controle de acesso e prevenção de acidentes, garantindo um ambiente mais seguro para trabalhadores e cargas.

Exemplo: Utilização de drones equipados com sensores inteligentes para inspeção de infraestrutura portuária, garantindo maior segurança e eficiência.

Sustentabilidade em Sintonia com o Oceano:

A busca por um futuro verde é crucial para o setor portuário. A inovação abre portas para soluções que reduzem as emissões de carbono, otimizam o consumo de energia e promovem a gestão responsável de recursos naturais.

Exemplo: Desenvolvimento de tecnologias para produção, armazenamento e uso de hidrogênio verde como um combustível alternativo para descarbonizar o setor portuário.

Porto Hub: A Bússola para a Inovação no Setor Portuário:

Conectando os portos a um mar de soluções, o Porto Hub atua como um catalisador, conectando portos a startups, universidades, centros de pesquisa e empresas inovadoras de todo o mundo. Através de desafios, programas de aceleração e eventos de networking, o Porto Hub facilita a criação de parcerias estratégicas que geram soluções inovadoras para os desafios do setor.

Nele, a inovação aberta se baseia na co-criação. Startups, empresas, universidades e os próprios portos trabalham juntos para desenvolver soluções sob medida para as necessidades específicas do setor portuário. Essa colaboração garante que as soluções sejam eficazes, relevantes e adaptadas à realidade do porto.

O Porto Hub está construindo um ecossistema vibrante de inovação no setor. Através da iniciativa, startups e empresas inovadoras encontram um ambiente propício para o desenvolvimento e a implementação de suas soluções. O Hub oferece suporte, mentoria e acesso à infraestrutura, impulsionando o crescimento e a competitividade de todo o ecossistema.

Conheça Mais no PortoCast:

 O Porto Hub convida startups, empresas, universidades e centros de pesquisa a se unirem a essa corrente e contribuir para a construção de um setor portuário mais eficiente, seguro e verde. Você pode explorar ainda mais sobre inovação no setor portuário sintonizando no PortoCast: um podcast dedicado a trazer insights, entrevistas e histórias inspiradoras sobre o futuro dos portos e da logística. Acesse portocast.com.br para mergulhar no mundo da inovação portuária.

Pitch: o modelo infalível para você apresentar o seu negócio na inovação

O "Pitch" é conhecido no meio empresarial como a apresentação sucinta de uma ideia.

Na inovação aberta, esse modelo possui grande importância para destacar um projeto a partir de um discurso que impressione potenciais investidores.

Sendo assim, é primordial entender melhor sobre fluxo de comunicação, proposta de valor, e storytelling para realizar um ótimo Pitch.

Além disso, é essencial saber quais são as técnicas e os tipos de Pitch ideais para conquistar uma próxima conversa.

Neste post, descubra dicas, exemplos e critérios avaliativos para um Pitch na inovação!

Para que serve o Pitch?

Como vender uma ideia? O Pitch é uma estratégia direcionada para gerar uma proposta de valor para um produto ou serviço.

De acordo com Adalberto Teodoro, Head de Multiprojetos na Neo Ventures, o modelo pode ser realizado de maneira oral, escrita ou até por meio de vídeos de submissão.

Ainda segundo o especialista em rodadas de Pitch, essas formas servem não apenas para apresentar uma ideia, mas também estão a serviço de produzirem impacto.

"A proposta de valor explica como o seu produto (ou projeto, no caso) resolve os problemas dos clientes (colaboradores ou colegas) ou melhora uma situação. Ou seja, oferece relevância", explica Adalberto.

Nesse ponto, ele indica ser importante também conseguir diferenciar valor e preço:

"Quando se tem um preço de aquisição alto, a proposta de valor sempre terá que ser maior. Assim, a forma como você vende o seu valor é o que diferencia o seu preço no final das contas", afirma Adalberto.

Qual o objetivo do Pitch?

O nome Pitch vem do baseball. Ele está atrelado a uma posição desse esporte, o "Pitcher", responsável pelo arremesso das bolas contra um rebatedor.

Desse jeito, as rodadas de Pitch como a conhecemos nos negócios são resumidamente o lançamento de ideias com a expectativa de que elas não sejam rebatidas.

Ou seja, o objetivo do Pitch é conseguir a próxima conversa.

Como apresentar um projeto ou solução no pitch?

Normalmente, os Pitchs são apresentados em slides que exibem com clareza, legibilidade, pontos de atenção e design as principais ideias que se quer destacar.

Hoje em dia é possível encontrar modelos prontos ou até mesmo profissionais que se dedicam a construir templates para uma apresentação marcante.

Contudo, é preciso ter noção dos efeitos de algumas técnicas da comunicação para conseguir um Pitch que prenda a atenção dos investidores.

Nesse sentido, os slides de apresentação devem, sobretudo, demonstrar a relevância do projeto ou solução!

Principais dicas para montar uma apresentação de negócios:

"Comunicação não é só o que você diz. Ela é principalmente o que os outros entendem"

A comunicação é entendida como um processo que envolve a troca entre dois ou mais interlocutores por meio de signos e regras semióticas mutuamente entendíeis.

Também se trata de um processo social primário que permite criar e interpretar mensagens provocando uma resposta.

Sendo assim, a função da comunicação é que os participantes de uma interação comunicativa se entendam.

Nesse sentido, na hora de se comunicar, é essencial considerar todos os signos, verbais e não-verbais.

De acordo com Adalberto Teodoro, no Pitch, alguns detalhes do fluxo da comunicação são cruciais de se prestar atenção. Veja!

Tempo:
"Três minutos podem ser muito ou pouco tempo."

Ênfase:
"Devemos calibrar o discurso para nosso público."

Confiança:
"É muito difícil 'vender' o que não acreditamos ou entendemos."

Alcance:
"Não existe o óbvio."

Planejamento:
"Quem não planeja o que diz, não diz o que quer."

"As pessoas não investem em negócios/projetos. Elas Investem em histórias"

Para Adalberto Teodoro, um ponto muito importante para uma apresentação de Pitch ainda é o storytelling.

O conceito está ligado à habilidade de contar histórias. Em um Pitch, isso quer dizer construir uma narrativa que sirva de passatempo e amarre pontas soltas de uma ideia.

O storytelling também é primordial para o convencimento. Afinal, é a partir da história que a uma audiência permanecerá ou não atenta ao que está sendo apresentado.

Dito isso, reconheça questões como postura, gestos, olhar, expressões faciais e corporais. Ainda, faça pausas estratégicas e se atente para os seus vícios de linguagem, dicção, tom e volume de voz.

Acima de tudo, nunca termine uma apresentação com a frase "é isso".

Tipos de pitch

High concept pitch

O high concept pitch é usado para definir um negócio em uma frase fácil de explicar, de entender e de compartilhar.

Basicamente, é um tipo de Pitch resumido em uma sentença única, de impacto, que traduz a visão de um projeto com alta aderência na mente das pessoas.

São exemplos de high concept pitch as sentenças:

"Delivery em minutos na sua casa", da empresa de entregas sob demanda Rappi.
"Você no controle do seu dinheiro", da organização de serviços financeiros Nubank.
"A plataforma online de eventos", da startups de tickets e gestão de vendas na internet Sympla.
"Informação a um click", da empresa de tecnologia Google.

Elevator pitch

Surgido durante uma proposta de venda realizada em um elevador no Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, o Elevator Pitch é uma tática de convencimento em até 1 minuto.

Sendo assim, é uma apresentação que deve acontecer com um discurso realizado em segundos e que contenha: problema, impacto, solução, benefícios e um high concept pitch.

É exemplo de um Elevator Pitch o seguinte texto:

"Você está correndo para tirar as crianças de casa pela manhã para levá-las para a escola a tempo e não se atrasar para uma reunião importante e percebe que não consegue encontrar as chaves do carro. Isso acontece comigo, Adalberto, o tempo todo. Na verdade, você sabia que o profissional com filhos perde a sua chave mais de cinco vezes por mês? Isso é mais que 600 milhões de vezes por ano! Usando a tecnologia bluetooth, criei o chaveiro "Pra já" que ajuda as pessoas a encontrarem suas chaves e outros itens perdidos em tempo recorde, facilitando sair pela porta nas manhãs ocupadas. Temos um protótipo funcional e agora estamos arrecadando fundos para entrar em produção em grande escala. Temos alguns novos membros da equipe a bordo com ampla experiência em fabricação e conhecimento da cadeia de suprimentos. Assim esperamos chegar ao mercado nos próximos seis meses."

Deck pitch

A mais longa das apresentações de negócios, o Deck Pitch consiste em uma exposição de ideias com cerca de 10 slides ou de 10 a 15 minutos de duração.

Ele deve contar uma história convincente com informações além das necessárias no Elevator Pitch. São elas, detalhes sobre a solução, as vendas, o marketing, as projeções financeiras, entre outros.

Créditos: Arquivo pessoal / Adalberto Teodoro Neo Ventures.

No caso de um Deck Pitch também é interessante elaborar um slide de suporte com antecipação de perguntas da banca e dados para enriquecer as suas respostas.

Outra estratégia é deixar um call to action (chamada para ação) ao final de sua apresentação.

Critérios de avaliação:

Apresentação: mensura o desempenho e clareza na apresentação, se a equipe demonstrou confiança, segurança e domínio sobre o assunto.

Satisfação: avalia se a solução foi criada sob medida para atender as necessidades dos colaboradores e/ou empresa.

Viabilidade: analisa se a solução apresenta possibilidade de aplicação, se sua implantação é viável internamente e se é uma oportunidade para a empresa.

Inovação: examina se a proposta é inovadora e propõe a algo nunca testado pela empresa.

*A banca costuma utilizar formulários considerando a participação de 0 a 5 para cada item.

Gostou de saber sobre essa estratégia infalível para vender o seu negócio ou proposta? Tem muito mais dicas na inovação para você conhecer no nosso grupo especial #OpenRoad no Telegram!

Participe agora e receba as melhores oportunidades para a sua organização ou carreira. Você também pode tirar dúvidas e interagir com outras empresas por lá.

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Startups: entenda o potencial da sua tecnologia e consiga aplicar na inovação aberta

Startups são populares nos Estados Unidos há pelo menos 25 anos. No Brasil, o modelo de empresa com negócios repetível e escalável começou a ganhar força por volta dos anos 2010.

Apesar disso, com um tom emergente e rápida transformação é complexo acompanhar alguns princípios comuns do nicho. E até os fundadores de startups têm dificuldades de entender o potencial da tecnologia nos seus serviços.

Assim, sem conseguir transformar essa expertise em uma solução para os desafios na inovação aberta, as startups estão deixando uma grande oportunidade passar.

Preparamos este texto pensando justamente em ajudá-las a identificar e aplicar a sua tecnologia dentro de programas de inovação. Também, vamos esclarecer curiosidades sobre o termo startup, os conceitos que a envolvem e os tipos mais comuns. Venha ler!

O que é uma startup?

A princípio, as startups foram definidas como organizações em fase inicial que buscam explorar atividades inovadoras no mercado. Isso não mudou. Porém, algumas características foram sendo acrescentadas para distinguir elas de outras pequenas e médias empresas (PME).

Sendo assim, atualmente, as startups são melhor identificadas como empreendedoras à procura de modelo de negócio repetível e escalável. Isso quer dizer que diferente de organizações que buscam rentabilidade e valor estável a longo prazo elas estão focadas na receita para o seu financiamento e no potencial de crescimento rápido.

O sentido do termo startup também é o de "empresa emergente". Além disso, é comum que elas sejam vistas como organizações com custos de manutenção baixos trabalhando em condições de extrema incerteza.

Considerada uma das startups de maior sucesso de todos os tempos, a Microsoft começou com Paul Allen e Bill Gates. Dois amigos que gostavam de computadores.

Como surgiu o conceito de startup?

Resumidamente, o conceito de startup surgiu com mais força durante a chamada bolha pontocom, no Vale do Silício, Califórnia, Estados Unidos.

Também conhecida como bolha da internet, esse período, nos primeiros anos da década 2000, significou uma crise financeira decorrente da supervalorização das ações de empresas de tecnologia na região.

Com investidores aplicando em qualquer empresa que tivesse ".com" no nome, o setor de serviços online inchou e muitas organizações derreteram em poucos meses.

Mesmo com as dificuldades, e esse passado considerado assombroso, as empresas startups progrediram como uma tendência. Ainda hoje, os modelos seguem com o objetivo de obter crescimento exponencial e capital especulativo.

 

A bolsa de valores americana Nasdaq foi palco principal do estouro da bolha pontocom. Mais de 500 techs "quebraram" durante a crise.

Características das startups

Quais são os tipos de startups?

Há algumas formas de criar categorias para os tipos de startups. A partir do porte, do mercado, da segmentação por área de atuação, do perfil, entre outros.

Esses "tipos" fazem parte de uma sistematização que busca compreender um aspecto desse formato de empresa. Geralmente, se sobressai nas classificações a indicação por modelo de negócio.

Também é muito comum encontrar listas que ordenam uma mistura de todas as categorias. Contudo, o setor em que a startup está inserida é o atributo que consegue projetar a maior diferenciação entre elas.

Ao mesmo tempo, essa área de atuação não é restritiva, podendo ter startups que atuam em mais de um campo ou para mais de uma persona concomitantemente.

Confira quais são:

Diferenças entre startup de tecnologia x tecnologias das startups

Agora que você já entendeu um pouco mais sobre as startups, vamos te contar sobre uma confusão muito comum que envolve a tecnologia e esse modelo de empreendimento.

A maioria das startups surgiram na área de Tecnologia. Dessa forma, quando falamos em "tecnologias das startups" acredita-se que se trata do desenvolvimento de produtos ou serviços ligados à internet, telecomunicação, computador, celular, computação ou informática.

Entretanto, a expressão se refere a qualquer expertise de uma startup aplicável na solução de um problema. Logo, é muito importante entender que startups de segmentos diferentes das empresas mantenedoras podem resolver os desafios delas em um programa de inovação aberta.

Inclusive, essa intersetorialidade é especial para conseguir identificar questões além das apontadas internamente. Portanto, se a sua startup é do segmento da saúde isso não exclui o fato de ela conseguir eliminar dores de uma empresa na área automotiva.

Tudo dependerá do desafio e do conhecimento aplicado na proposta de solução. Um outro exemplo disso, é uma startup de marketing traçar o perfil de consumidor através de análise de redes sociais para uma empresa alimentícia. Dentre outras possibilidades.

Como aplicar o potencial da tecnologia da sua startup em um edital de inovação aberta?

  1. Primeiro passo: entenda como os editais funcionam.
  2. Segundo passo: considere o potencial da sua tecnologia para além do setor de atuação do seu maior core business (núcleo de negócio).
  3. Terceiro passo: faça o match da sua tecnologia com os desafios.
  4. Quarto passo: venda a sua tecnologia a partir da viabilidade técnica, em uma proposta de solução que atenda a todos os requisitos e diferenciais propostos no edital.

Se você quer começar a trilhar um caminho na inovação acompanhe os conteúdos #OpenRoad. Eles estão focados em oferecer tudo o que as startups precisam saber para fazerem parte do ecossistema!

Inscreva-se em nossa newsletter semanal e participe do nosso grupo no Telegram. Assim, você receberá informações sobre lançamentos de editais, ficará por dentro dos conceitos e poderá tirar dúvidas sobre a inovação aberta.

Tendências de Inovação para 2022

Com o impulsionamento da transformação digital desde o início da pandemia de Covid-19, trouxe a necessidade de acelerar e modernizar as empresas mudando para sempre como os negócios observam, analisam e incorporam novas ferramentas e tendências tecnológicas.

Por inovação tecnológica entendemos qualquer novidade que apareça no mercado para melhorar o uso das máquinas, o desempenho dos colaboradores, os produtos e a eficiência dos serviços para garantir uma melhor experiência para o consumidor e melhores resultados para uma organização. Todo mundo quer sair na frente da concorrência, implementando inovações e soluções que podem fazer a diferença para os negócios nos mais diversos setores, seja em atendimento ao cliente, gestão financeira, RH, TI, marketing ou vendas.

Resta às organizações desenvolver seus próprios métodos para acompanhar o ritmo frenético das mudanças tecnológicas. Todas as equipes, não somente as de TI, precisam estar capacitadas para enfrentar os desafios e modificar o cenário atual, porque a realidade mostra que as inovações ainda chegam mais rápido do que a maioria das empresas conseguem acompanhar.

De acordo com a pesquisa da International Data Corporation (IDC), o investimento em transformação digital ainda está crescendo com uma taxa anual de 15,5% até 2023 e deve se aproximar de US$ 6,8 trilhões. 

Em 2022, 70% de todas as empresas terão acelerado o uso de tecnologias digitais.

Mas engana-se quem pensa que a tecnologia está no centro de todas as ações. Na verdade, os recursos digitais auxiliam a colocar as pessoas como o verdadeiro foco dos negócios. 

Inclusive, a centralidade nas pessoas é outra grande tendência apontada para 2022 – e que deve perdurar. Oferecer uma experiência global para colaboradores, parceiros, fornecedores e clientes é, hoje, um dos principais diferenciais de uma companhia.

Trata-se, sem dúvidas, de um enorme desafio, e que está intrinsecamente ligado à inovação. 

A internet das coisas (IoT) e a Internet do Comportamento (IoB) 

O avanço das tecnologias, principalmente da Internet das Coisas (IoT), onde temos o entorno a nossa volta conectado, um volume bastante grande dados tem sido gerado. De acordo com as tendências do Gartner, a internet das coisas estará presente em 95% dos eletrônicos. Tanto que o interesse e a demanda por produtos habilitados para a combinação de gerenciamento, controle e monitoramento crescerão rapidamente. Por isso, a dica é para que todo o fornecedor, no mínimo, faça planos para implementar a IoT em seus produtos.

A Internet do Comportamento (IoB), tradução de Internet of Behaviour, foi considerada por um estudo do Gartner como uma das tendências tecnológicas mais relevantes a partir de 2021. Inclusive, a consultoria prevê que, em 2023, as atividades individuais de 40% da população global sejam rastreadas digitalmente para influenciar o comportamento humano. 

Diferente da IoT, a IoB está interessada em subsidiar a análise de outro elemento: o comportamento. Enquanto a IoT trabalha na conexão de dispositivos, a IoB capta a ação das pessoas para, com base em análises de dados, gerar soluções para influenciar o comportamento. Um exemplo simples do uso da IoB está na plataforma de streaming Netflix, que sugere conteúdo relevante para o usuário baseado em suas escolhas anteriores. 

Essa “poeira digital da vida diária”, como define a própria consultoria, vem sendo utilizada não apenas para analisar o comportamento, mas em estimular variáveis psicológicas para influenciar um determinado resultado.

Inteligência Artificial - Inteligência em todos lugares 

De acordo com a Bain & Company, outra grande tendência é a IA de ponta. Com a próxima onda de inteligência artificial, a IDC prevê que os gastos globais com IA vão dobrar em quatro anos, chegando a US$ 110 bilhões em 2024. Além disso, a própria consultoria vê a ‘inteligência em todos os lugares’ como um dos principais impulsionadores de tecnologia nos próximos anos.

Segundo a previsão, até 2023, um quarto das empresas adquirirá pelo menos um projeto de software de IA e suas vertentes, como machine learning e deep learning. Vale destacar que o machine learning permite o aprendizado contínuo dos robôs a partir do recebimento de dados estruturados e não estruturados.

As Plataformas Conversacionais de Inteligência Artificial fazem parte do núcleo da tecnologia de transformação digital e têm testemunhado um forte aumento na demanda e adoção pós-pandêmica.

Downgrading - onde o menos é mais 

Outro tema que deve permanecer em alta até 2025 é a simplicidade existente por trás de processos, produtos e serviços. Cada vez mais, a premissa do “menos é mais” deve estar em evidência. De acordo com Trevisani, parte da população já está saturada com o excesso de novidades e, então, opta por versões mais básicas de serviços e produtos. “É a simplicidade como prioridade”, enfatiza.

Portanto, devemos acompanhar nos próximos anos as marcas escolhendo pelo efetivo sem complicações, oferecendo para o mercado soluções muito práticas, mas não menos tecnológicas. 

Hiperautomação 

A hiperautomação será uma das tendências tecnológicas que marcará a próxima década. O conceito, que vai além de mecanizar as tarefas manuais repetitivas realizadas pelas pessoas, se refere à automação de qualquer processo empresarial utilizando uma combinação de RPA (Automação de Processos Robóticos) e outras tecnologias avançadas como inteligência artificial e machine learning. 

A tendência é de que, em 2022, 45% das tarefas de trabalho repetitivas em grandes empresas serão automatizadas, segundo a IDC. Com essa hiperautomação, é possível eliminar trabalhos burocráticos e manuais, minimizar erros e retrabalhos, ganhar tempo e aumentar a produtividade da equipe.

Ou seja, uma companhia é feita de pessoas, que precisam de processos eficientes e digitalizados para executar suas tarefas no ambiente atual.

Não por menos, isso também tem uma relação direta com outra tendência que, ao que indicam muitas pesquisas, veio para ficar: o location independence. 

Location Independence - o anywhere office 

Atuar a partir de qualquer local, com ferramentas e soluções adequadas, teve um impacto bastante positivo para diversas empresas durante a pandemia. Houve um grande índice de profissionais satisfeitos, o que melhorou os níveis de produtividade e ajudou a reduzir custos.  Mas para grande parte do mercado, o período de adaptação ainda não terminou, pois continuamos a aprender a nos organizarmos e, gerir o tempo por meio de ferramentas para que o trabalho em casa seja o mais produtivo possível. Neste ponto, a tecnologia tem um papel fundamental para oferecer recursos auxiliares para suprir as principais dores da ausência física. Entre as principais soluções de tecnologia devem estar os softwares de segurança de dados, de videoconferência, chats, gerenciamento de produtividade, ponto digital e outras, que estão em plena ascensão.

Inteligência contínua 

Por isso, assuntos como Segurança do Trabalho e Mudanças de Cultura Interna têm sido pauta entre gestores e líderes. O foco é tornar a dinâmica laboral muito mais produtiva mesmo no ambiente residencial, garantindo a saúde e o bem-estar do colaborador.

Para 2022, segundo um relatório divulgado pela IEEE Computer Society, quem investir em tecnologia de ponta conseguirá acrescentar uma “inteligência contínua” ao negócio. E dentro desse universo, segundo o estudo, estará uma rede também contínua, que permitirá o uso de diferentes dispositivos, sistemas e plataformas de modo eficiente, sem interrupções. 

Isso é possível, principalmente, a partir de uma infraestrutura de conectividade robusta. Dessa forma, as comunicações poderão ser executadas de modo flexível e independente.

Aumento de bots e chatbots

Os investimentos de mais da metade das organizações em aplicativos tradicionais para dispositivos móveis deve cair em 2021. Isso porque as empresas passarão a investir ainda mais em bots e chatbots. Essa tecnologia é hoje o cartão de visitas da Inteligência Artificial – e afetará todas as áreas de comunicação. Entre as vantagens dos bots está a possibilidade de aumentar o engajamento do colaborador ou do cliente. Por exemplo, automatizando as tarefas rapidamente e liberando profissionais para trabalhos não padronizados.

Negócios inteligentes

Adaptação e resiliência foram as palavras-chave das empresas que sobreviveram e/ou ganharam tração ao longo de 2020. E apostar em negócios inteligentes que tragam como marca a capacidade de reorganização diante de cenários desafiadores é uma das tendências de Inovação Tecnológica.

Visando acompanhar as mudanças, a empresa deve ter uma operação ágil, com uma liderança antenada ao mercado e à própria realidade para a tomada rápida. Isso pode ser feito valendo-se de dados disponíveis em sistemas inteligentes de gerenciamento. Essa é uma proposta de um negócio inteligente.

Nesse modelo de atuação, as associações são pautadas em garantir o acesso fácil e simplificado às informações, bem como em responder rapidamente com a ação de ação à possível contingência de crises.

São tempos desafiadores para o Empreendedorismo, que exigem mudanças rápidas e adaptações constantes dentro de um negócio. Por isso, é essencial acompanhar as tendências de Inovação Tecnológica como uma bússola objetivando encontrar soluções para o futuro das empresas.

Segurança e Privacidade 

Na mesma toada, outra tendência tecnológica em que devemos estar de olho é, na verdade, uma necessidade. A imensidão de dados trocados no ambiente virtual faz do investimento em segurança um importante passo para proteger informações sigilosas e evitar grandes prejuízos. 

Ou seja, softwares voltados à segurança continuarão em alta. Aliás, serão cada vez mais decisivos para blindar as companhias.

Esta é uma das tendências já apontadas nos últimos anos e que se repete conforme as discussões sobre privacidade e proteção de dados ganham mais força, ao mesmo tempo em que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige conformidade com a lei. 

Portanto, se a empresa atua no mundo online, é fundamental não só garantir a segurança dos dados e a privacidade dos usuários, como desenvolver a maturação digital e promover maior transparência quanto à utilização das informações coletadas.

A transformação digital, o boom do e-commerce e das transações na internet impulsionaram a necessidade de investimento em segurança cibernética. São milhões de informações relevantes que circulam no universo virtual. Por isso, proteger a malha de dados e garantir a privacidade organizacional é indispensável para manter o negócio escalável e confiável.

Com o trabalho home office e a abertura de novos pontos de acesso a dados sensíveis de uma empresa, essa é uma das tendências de Inovação Tecnológica que devem impactar o mercado como forma de evitar e combater ataques cibernéticos.

O próximo ano provavelmente marcará também a consolidação de algo que vimos crescer exponencialmente nos últimos meses: o Cloud Computing.

Mais do que nunca, as cargas de trabalho estarão abarcadas em um ambiente totalmente virtual, flexível e escalável.

Os Servidores em Cloud – ou em nuvem – são um dos mais importantes pilares do trabalho remoto, pois são eles que garantem que os dados e infraestrutura sejam armazenados de forma online, permitindo que os colaboradores das empresas consigam acessar os arquivos de qualquer lugar do mundo. Embora seja muito utilizado no universo corporativo, também requer melhorias e ajustes. Entre as principais tendências para o próximo ano está o aprimoramento constante desse tipo de tecnologia,

Estratégia de autointerrupção

Segundo o Gartner, cinco dos sete principais gigantes digitais irão se autodestruir intencionalmente até 2020. Dessa forma, empresas como Alibaba, Amazon, Apple, Baidu, Facebook, Google, Microsoft e Tencent criarão suas próximas oportunidades de liderança.

Ao fazer coisas novas, os gigantes digitais, provavelmente irão encontrar situações em que suas influências tenham crescido tanto que é difícil criar novos cenários de valor. Isso, em última análise, leva a uma autodestruição. Em uma estratégia de autointerrupção, a mudança surge como intenção proposital de chegar primeiro, mesmo que seja necessário destruir-se. Embora isso possa ser arriscado, o risco de estagnação pode ser ainda maior.

Com grande interesse pela sequência e aceleração da inovação, os líderes no espaço digital buscam continuamente novas oportunidades.

O ano de 2022, também segundo a IEEE Computer Society, ainda será permeado por diversas outras tecnologias, como aprendizado de máquina, visão computacional e reconhecimento de padrões, impressão 3D, biologia computacional e bioinformática, nanotecnologia e ciências da vida, entre outros.

Estaremos preparados para tudo isso? Uma coisa é certa: já entendemos e reconhecemos a importância da inovação tecnológica em nossas vidas, no nosso trabalho. E isso foi uma base importante para nos prepararmos para este mundo cada vez mais conectado. 

Agora, cada empresa precisa fazer a sua parte, se cercando de todas as ferramentas necessárias para acompanhar tais tendências em tecnologia.

Vimos o quanto essa maturidade digital foi importante para que seguíssemos em frente, sobretudo durante os primeiros meses de pandemia. Agora, precisamos nos atualizar sempre para estarmos prontos para todas as novas etapas que virão. 

 

Principais formas de cooperação entre startups e grandes empresas

A cooperação entre startups e grandes empresas tem se tornado cada vez mais frequente e pode representar uma oportunidade e tanto para o seu negócio.
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O grande benefício das startups no mercado é o crescimento acelerado de seus negócios, além das soluções inovadoras, flexibilidade e a atitude necessária para “fazer acontecer”.
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Essa ousadia, muitas vezes, falta em empresas tradicionais, que tendem a ser mais conservadoras nos negócios. Em compensação, as grandes corporações têm algo que falta na maior parte das pequenas iniciantes: dinheiro. Exatamente por estes motivos, os dois perfis de negócios são complementares, e uma boa união entre eles pode fazer com que ambas tenham muito mais chances de serem bem-sucedidas.

Para uma startup escalar, também, não basta ter dinheiro: é preciso estrutura de marketing, organização jurídica, recursos humanos, contabilidade e tecnologia — áreas que, às vezes, são reduzidas não somente pela falta de capital financeiro, mas também de capital humano. 

Porém, é preciso pensar um  pouco mais como um negócio grande para se tornar grande. 

Por outro lado, mais e mais empresas tradicionais perdem funcionários para startups, que oferecem ambientes profissionais mais atraentes para os Millennials

Tipos de cooperação 

Startups e grandes empresas podem ter diversos níveis de cooperação, dependendo do tipo de parceria que cada lado deseja. A revista de negócios Inc., e o site Business.com listaram alguns tipos de parcerias que estão aproveitando ao máximo esse tipo de acordo:

  1. Filantropia estratégica: parcerias filantrópicas permitem que as empresas tradicionais mostrem o seu lado humano, enquanto as startups obtêm os recursos e a ajuda de que precisam para expandir seu impacto.
  2. Relações de revenda e fornecedores: ao cooperar e compartilhar recursos limitados, empresas de todos os tamanhos podem ajudar umas às outras a ter sucesso, criando uma rede de assistência que beneficia todas as partes. 
  3. Aceleração: as aceleradoras ajudam os fundadores de startups a transformar seus sonhos em realidade. As empresas podem se envolver com essas iniciativas, para estimular crescimento e criar valiosos relacionamentos de longo prazo.
  4. Inovação aberta: grandes empresas de tecnologia podem oferecer eventos para startups, convidando-as para conferências, hackathons ou competições do setor, centradas em uma solução ou tema de mercado de seu interesse.

Mundo BANI: descubra as implicações na vida moderna

A pandemia acelerou a transição do mundo VUCA para o mundo BANI. O conceito VUCA foi, por muito tempo, utilizada para aconselhar empresas a se desenvolverem e navegarem em um cenário de volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade.

O conceito atuava principalmente como uma estrutura para a criação de sentido nas incertezas e em um mundo em constante mudança, cada vez mais interligado e digital.

Contudo, a pandemia nos trouxe questões mais complexas para resolver e a estratégia VUCA foi insuficiente perante as contingências que se apresentaram, uma vez que poucas empresas estavam verdadeiramente prontas para o que aconteceu.

Assim surgiu uma nova denominação que fala do cenário atual, levando em conta as mudanças da pandemia e outras que poderão surgir: o mundo BANI.
Diferenças entre VUCA x BANI

O conceito VUCA foi introduzido ao mundo pelo Exército dos Estados Unidos durante a Guerra Fria, nos anos 80, para designar as mudanças que a sociedade estava enfrentando e as estratégias militares que deveriam ser adotadas a partir de então. Por volta de 2002 a ideia se popularizou entre corporações para moldar estratégias disruptivas.

O conceito BANI foi desenvolvido pelo antropólogo, autor e futurista norte-americano Jamais Cascio, que observou que o VUCA estava obsoleto e não mais funcionava em um mundo tomado pela pandemia. BANI significa “Brittle, Anxious, Nonlinear, Incomprehensible”, ou Frágil, Ansioso, Não-linear e Incompreensível, em tradução livre. O acrônimo carregaria a chave para que empresas possam prosperar e trazer disrupções sob a nova ótica que surgiu em 2020.

“Um paralelo intencional com VUCA, BANI é uma estrutura para articular as situações cada vez mais comuns nas quais a simples volatilidade ou complexidade são lentes insuficientes para entender o que está acontecendo”, dizJamais. “Situações em que as condições não são simplesmente instáveis, são caóticas; nos quais os resultados não são simplesmente difíceis de prever, e sim completamente imprevisíveis. Ou, para usar a linguagem particular desses frameworks, situações em que o que acontece não é simplesmente ambíguo, é incompreensível.”

Pilares do mundo BANI

Brittle ? Frágil

De acordo com Jamais, estamos suscetíveis a catástrofes a qualquer momento, e todas as empresas estão construídas sobre uma base quebradiça, que pode desmoronar da noite para o dia. É preciso aprender a trabalhar sabendo que o perigo está à espreita.

Anxious ? Ansioso

Todo esse medo constante ocasionado pela fragilidade do mundo gera ansiedade, uma das doenças mais comuns das gerações atuais. O mundo está ansioso, e isso se reflete no mercado de trabalho. Estamos vivendo no limite, observando as doenças e a morte cada vez mais de perto, e isso ocasiona um senso de urgência, que pode acabar pautando muitas decisões.

Nonlinear ? Não-linear

Segundo o antropólogo, estamos vivendo em um mundo cujos eventos parecem desconectados e desproporcionais, graças ao estranhamento e esgotamento ocasionados pelo isolamento social. Sem uma estrutura bem-definida e padronizada, não é possível fazer organizações estruturadas. Logo, planejamentos detalhados e de longo prazo podem não fazer mais sentido em um mundo BANI.

Incomprehensible ? Incompreensível

De acordo com Jamais. “Tentamos encontrar respostas, mas as respostas não fazem sentido. Mais dados ? até mesmo big data ? podem ser contraproducentes, sobrecarregando nossa capacidade de entender o mundo, tornando difícil distinguir ruído de sinal. A incompreensibilidade é o estado final da sobrecarga de informações”. Não existe mais certeza sobre nada, assim, o excesso de controle pode ser uma farsa.

Como lidar com o mundo BANI

No contexto fragilidade, é preciso resiliência e colaboração, inclusive com concorrentes, além de trabalhar a diversidade em várias esferas (equipe, produtos, serviços e modelos de negócios), e adotar estruturas mais bem distribuídas.

Em relação a ansiedade, entre as maneiras de se lidar com esse ponto estão trabalhar a empatia, incluindo a autoempatia, o mindfulness, a segurança psicológica dentro das organizações, a escuta e até a vulnerabilidade, bem como criar caminhos para a cocriação, com a intenção de pensar em cenários mais positivos.

Entre as habilidades necessárias para lidar com essa falta de compreensão e para conseguir navegar em tanta inconstância estão, principalmente, transparência, ética, intuição, experimentação e aprender a aprender.